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Mensagens variadas dos Espírito que trabalham na Seara do Senhor Jesus.

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VALEI-VOS DA LUZ

 

       “Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem.”

— Jesus. (JOÃO, CAPÍTULO 12, VERSÍCULO 35.)

 

O homem de meditação encontrará pensamentos divinos, analisando o passado e o futuro.

Ver-se-á colocado entre duas eternidades — a dos dias que se foram e a que lhe acena do porvir.

Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas oportunidades preciosas.

No futuro, antevê a bendita luz da imortalidade, enquanto que no pretérito se localizam as trevas da ignorância, dos erros praticados, das experiências mal vividas. Esmagadora maioria de personalidades humanas não possui outra paisagem, com respeito ao passado próximo ou remoto, senão essa constituída de ruína e desencanto, competindo-as a revalorizar os recursos em mão.

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contacto com o serviço de que necessitais para a ascensão justa. Nesse abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor.

Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o luminoso sentido.

Andai enquanto tendes a luz, disse Ele.

Aproveitai a dádiva de tempo recebida, no trabalho edificante.

Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto entendimento.

Sem os característicos de melhoria e aprimoramento no ato de marcha, sereis dominados pelas trevas, isto é, anulareis vossa oportunidade santa, tornando aos impulsos menos dignos e regressando, em seguida à morte do corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde emergistes para vencer novos degraus na sublime montanha da vida. [Emmanuel | Chico Xavier | Pão Nosso]

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– CEM POR UM.

 

Ócio, em qualquer parte, constitui esbanjamento. 

Tudo vibra em perpétua movimentação, sem vácuo ou inércia na substância das coisas. 

O corpo humano e o corpo espiritual são construções divinas a se estruturarem sobre forças que se combinam e trabalham constantemente em dinamismo santificante, por nossa vez, peças atuantes do Evangelho Vivo, demonstrando que o serviço é condição de saúde eterna. 

Insculpe por onde passes o rasto luminoso do entendimento. Edifica o bem, seja escutando o riso dos felizes ou assinalando o soluço dos companheiros desditosos, criando rendimento nos tesouros imperecíveis da alma.

 

Ampara e ajuda a todos, desde a criança desvalida, necessitada de arrumo e luz para o coração, até o peregrino sem teto, hóspede errante das árvores do caminho. 

Conserva por medalhas de mérito os calos nas mãos que abençoam servindo, a fadiga nos músculos que auxiliam com entusiasmo, o suor na fronte que colabora pela felicidade de todos os rasgões que te recordam as feridas encontradas no cumprimento de austeras obrigações. 

Oremos na atividade construtiva que não descansa.

Cantemos ao ritmo da perseverança feliz.

Respiremos no hausto da solidariedade sem mescla.

A caridade converte o sacrifício em deleite, o cansaço em repouso, o sofrimento em euforia.

 

Ar puro – desfaz as emanações malsãs; água límpida – dissolve os detritos da sombra; sol matinal – dissipa as trevas... 

Mãos vazias ou cabeça desocupadas denunciam coração ocioso. 

Sê companheiro da aurora, despertando junto com o dia nas obras de paciência e bondade, sustento e elevação.

 

A seara do Senhor no solo infatigável do tempo guarda riquezas inexploradas e filões opulentos.

Aquele que grafa uma página edificante, semeia um bom exemplo, educa uma criança, fornece um apontamento confortador, entretece uma palestra nobre ou estende uma dádiva, recolherá, cem por uns todos os grãos de amor que lançou na sementeira do Eterno Bem, laborando com a Vida para a Alegria Sem Fim.

[Eurípedes Barsanulfo | Chico Xavier | Ideal Espírita]

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-Orgulho.

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Orgulho, doença moral das mais atuantes em todos nós.

Derivativo do orgulho, a comparação é um dos efeitos mais notáveis da presença do orgulho nas relações. A comparação é importante para formação de nossa personalidade e tem início na nossa infância.

E muitas vezes o orgulhoso rebaixa a importância dos outros. E isso impede as relações gratificantes e duradouras, pois estabelece uma competição íntima com o outro. A imaginação fértil atinge níveis enfermiços.  O ser passa a viver mais dos seus pensamentos distorcidos que do que realmente sente. Passa a trabalhar e cuidar mais da sua máscara, sua fantasia do que a sua verdadeira realidade.  Acaba por ter estresse, resultado da perda de energia para alimentar as fantasias orgulhosas. A preocupação com o que os outros pensam de si é uma neurose.  Cerca-se de coisas matérias para receber a aprovação dos outros, para ser aceito em determinados grupos. Muitas vezes procura-se a aprovação de pessoas também orgulhosas. Uma retroalimenta a outra. Quando ouve alguém elogiando o próximo, diz “tal pessoa é boa nisso, mas...

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Elogia atacando, diminuindo a competência alheia, procurando enaltecer as sua, que muitas das vezes, não existe.  Muitas vezes, no fundo, gostaríamos de ser aquela pessoa ou ter algo dela. Isso impede a alegria verdadeira nas relações, cria-se a indiferença, nos deixando corroídos de inveja, com raiva diante da vitória alheia. Nos torna fiscal do nosso próximo, procurando por deslizes, de atos que fragilizem o nosso “opositor”.

O orgulho é poderoso para nos fazer valorizar o que não somos, mas desejaríamos ser, levando a sentir e imaginar, tudo que fazemos ou temos melhor que o do outro.

O orgulho é impermeável, os relacionamentos são superficiais, eles não permitem que os outros penetrem a intimidade e causa revolta contra os que descobrem a verdade sobre si. Assim terminam muitos relacionamentos.

Manter estas aparências custa muito e é doloroso.

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O amor-próprio é o pilar mestre das relações. Como podemos dar o melhor de nós, senão estamos bem? Autoperdão e amor-próprio são os caminhos. Sem isso não haverá harmonia nas relações e interações um com o outro. Renovamos-nos a cada novo contato, mesmos nos discordantes.

É necessária uma auto-análise com muita humildade, reconhecer os reais motivos que impulsionam as nossas ações, movimentos e decisões. Um mergulho sincero para o nosso interior. Descobrir onde estamos errando com o nosso próximo, decidir a fazer a nossa mudança, sem sofrimento, nos perdoando. Sem o autoperdão não conseguiremos sair do lugar. Perseverança sempre, seguindo os ensinamentos de nosso querido Jesus Cristo. Pedindo a Ele a sua luz a orientar nossos caminhos e a nossa decisão de melhora moral.

Considerações sobre o orgulho.  Do livro Mereça ser feliz, de Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley S. de Oliveira.

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-Princípios Redentores

 

Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.

Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Concorde imediatamente com os adversários.

Respeite a opinião dos vizinhos.

Evite contendas desagradáveis.

Empreste sem aguardar restituição.

Dê seu concurso às boas obras, com alegria.

 

Não se preocupe com os caluniadores. Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.

Ajude as crianças.

Não desampare os velhos e doentes.

Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.

Desculpe sinceramente.

Não critique a ninguém.

 

Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.

Use a fé e a prudência. Aprenda a semear, preparando boa ceifa. Não peça uvas ao espinheiro. Liberte-se do peso de excessivas convenções.

Cultive a simplicidade.

Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.

Estimule as qualidades nobres dos companheiros.

Trabalhe no bem de todos.

 

Valorize o tempo.

Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.

Não se aflija.

Sirva a toda gente sem prender-se.

Seja alegre, justo e agradecido.

Jamais imponha seus pontos de vista.

Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.

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As ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra, com o Cristo, há quase vinte séculos. Nós outros, porém, espíritos atrasados no entendimento, somos ainda tardios na aplicação.

[André Luiz]

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